No documento enviado enviada hoje à Agência ECCLESIA, pela Liga Operária Católica em Portugal (LOC/MTC), são exigidas “medidas concretas contra injustiças” de que as mulheres são vítimas, como as afetadas pela violência doméstica e a discriminação, as que sofrem de assédio sexual, desigualdades salariais e precariedade laboral, a temporalidade e salários baixos que “não permitem subsistir”.
O MMTC sugere uma “educação sexual” que sensibilize para a igualdade de género e “denuncie a irracionalidade de certas práticas” com as mulheres, como a excisão de meninas, a escravatura feminina, “o trabalho forçado de meninas, o matrimónio forçado de jovens migrantes”.
“O problema radica na normalidade com que se assume esta situação. Assim, nas famílias, nos lugares de trabalho, nos bairros,… a violência e o assédio sexual deixa-as indefesas; e em nome da tranquilidade do sistema e da prosperidade económica, continua a explorar-se física e moralmente as trabalhadoras sem forças para resistir”, alerta.